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O SILÊNCIO DE ADÃO | DIA 14. RELATOS GREGO E BABILÔNICO DA CRIAÇÃO



Bem-vindos ao 14º dia de nossa jornada de leitura! Hoje, exploraremos as histórias da criação babilônica e grega, conforme apresentadas por Larry Crabb em O Silêncio de Adão. Essas narrativas não são apenas antigas; elas oferecem uma reflexão poderosa sobre a condição humana e a luta contra o caos que muitos enfrentamos no mundo moderno. Que esta leitura nos inspire a entender nosso propósito e nossa identidade como homens!


Resumo

No capítulo de hoje, Crabb discute as histórias da criação da Babilônia (Enuma Elish) e da Grécia, destacando os temas comuns que surgem em ambas.


História Babilônica: A narrativa começa com Apsu (Água Doce) e Tiamat (Água Salgada), que simbolizam as forças primordiais. Eles têm filhos, mas o barulho e a potência desses novos deuses perturbam a paz de seus pais. Apsu decide matar seus filhos para restaurar o silêncio, mas Ea, um de seus filhos, o assassina em defesa de sua prole. Marduk, o neto de Apsu, é convocado para enfrentar Tiamat, que, enfurecida, cria monstros para vingar a morte de Apsu. Marduk triunfa, dividindo o corpo de Tiamat e formando o céu e a terra a partir dele. Por fim, ele cria a humanidade para servir os deuses.


História Grega: A narrativa grega começa no Caos, de onde emergem a Terra, Tártaro e Eros. A Terra gera Céu, que, por sua vez, aprisiona seus filhos monstros. Cronos, o filho mais novo, se rebela e assassina seu pai, mas, temendo que seus próprios filhos façam o mesmo, começa a devorá-los. Rhea, sua esposa, esconde Zeus, que eventualmente destrona Cronos, completando o ciclo de traição e violência entre as gerações de deuses.

Crabb destaca que ambas as histórias retratam um ciclo de violência e desordem, onde a humanidade é vista como criada para servir e frequentemente em situações de opressão.


Comentário

As narrativas de criação babilônicas e gregas espelham uma visão pessimista da natureza humana. Em um mundo repleto de incertezas e desordem, muitos homens sentem-se perdidos, lutando contra suas próprias fraquezas e o caos ao seu redor. O desejo de controle, a raiva e a violência se tornam respostas comuns a esse caos. Crabb nos convida a reconhecer que essa visão não é a única possível.


Em contraste, a narrativa bíblica em Gênesis apresenta um Deus que cria com amor e ordem. A criação não surge da violência, mas de um desejo profundo de relacionamento e harmonia. O homem é feito à imagem de Deus, não como um servo subserviente, mas como um ser com dignidade e propósito. Esta perspectiva nos desafia a refletir sobre como podemos ser agentes de mudança em nossas próprias vidas e nas comunidades em que vivemos.


Questões para Reflexão

  1. Como as narrativas de criação influenciam minha percepção de valor e propósito na vida?

  2. Que aspectos das histórias babilônica e grega eu vejo refletidos nas dinâmicas de poder e violência da sociedade atual?

  3. Como a compreensão da criação bíblica pode transformar minha forma de lidar com o caos e os desafios da vida?

  4. De que maneiras posso cultivar relacionamentos que refletem a harmonia proposta em Gênesis?


Aplicação Prática

Para aplicar os princípios aprendido na leitura de hoje, comece a observar suas reações às lutas e ao caos em sua vida.

Quando se sentir sobrecarregado, pergunte-se: "Como a narrativa bíblica me oferece esperança e clareza nesta situação?"

Pratique a escuta ativa em seus relacionamentos, nutrindo aqueles ao seu redor e criando um espaço de respeito e intimidade. Lembre-se de que sua força não deve ser usada para dominar, mas para proteger e cultivar.


Citações

  • "Os mitos pagãos movem-se do caos para o caos."

  • "O homem é feito à imagem de Deus, chamado a expressar algo dEle ao mundo."

  • "Adão e Eva foram chamados a cultivar e guardar o jardim, não a destruí-lo."


Conclusão

Agradecemos por se juntar a nós nesta leitura impactante! Que possamos continuar a explorar e a entender mais sobre nossa identidade e propósito, sempre iluminados pelas verdades da criação. Amanhã, estaremos juntos novamente para seguir em nossa jornada com Larry Crabb. Até lá!



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